Economias Transformadoras: Arranjos Produtivos do Distrito Federal.

A ação tem como objeto a identificação e o mapeamento de atores de três setores produtivos específicos: as indústrias do vestuário – malharia, o turismo náutico e o de produtos de cultivo de valor agregado voltados ao mercado gourmet, os três compõem as 33 Regiões Administrativas do Distrito Federal, exceto o turismo náutico que compreende os arredores do Lago Paranoá.

Sobre o Projeto

IBRES e SDE-DF lançam projeto Economias Transformadoras: Arranjos Produtivos do Distrito Federal
Termo de Fomento (MROSC) nº 17/2021 - Valor global dos recursos públicos da parceria: R$ 1.677.858,52

Ação tem o objetivo de fortalecer três setores econômicos do DF: náutico, produtos de cultivo de valor agregado e malharias.

O Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (IBRES), em parceria com o Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com recursos viabilizados por intermédio de emenda parlamentar da Deputada Jaqueline Silva, está desenvolvendo o projeto Economias Transformadoras: Arranjos Produtivos do Distrito Federal, que tem como pilar estruturante mapear e identificar três setores produtivos locais: turismo náutico, malharias e produtos de cultivo de valor agregado voltados ao mercado gourmet.

O projeto pretende fortalecer os segmentos apontados e potencializar a economia do Distrito Federal, com a elevação do capital social, geração de emprego e renda e desenvolvimento de parcerias nos setores. Além disso, a iniciativa busca contribuir com fornecimento de dados para o aperfeiçoamento de políticas públicas de apoio, aumento da integração e competitividade dos pequenos empresários, e incrementar a produtividade nas regiões administrativas, onde essas empresas se encontram.

O setor de malharias foi selecionado a partir da análise que apontou o comportamento do setor de vestuário do Distrito Federal, que apesar de registrar crescimento, demonstrou com base estudos realizados pela Codeplan (2019), que a produtividade industrial do DF está abaixo da média nacional. Os elementos que validaram a escolha do setor de turismo náutico destacou que Brasília tem a quarta maior frota náutica do país, como cerca de 55 mil embarcações registradas na Capitania Fluvial Brasília, e mais de 7 mil empregos diretos e outros 14 mil empregos indiretos, conforme dados do SindLazer.

Já o terceiro e último setor mapeado, refere-se aos produtos de cultivo de valor agregado voltados ao mercado gourmet, que se configura como um setor recente, ainda pouco estruturado, mas muito promissor, com grandes indicativos de valor econômico e potencial de expansão. Os produtos de cultivos gourmets possuem alto valor agregado, isto é, a concepção dos consumidores quanto ao custo e qualidade desses produtos é diferenciada. Com isso, são capazes de atender a um público de maior poder aquisitivo e que apreciam novidades, inclusive chefs de cozinha, restaurantes, hotéis e buffets. Nessa direção, será possível desenvolver uma visão orientada para gerar resultados para o conjunto de empreendimentos mapeados, que contribuam para a ampliação do fomento ao setor e para o desenvolvimento territorial sustentável.

O projeto Economias Transformadoras prevê uma série de ações que serão desenvolvidas ao longo deste ano. Dentre as realizações, destaca-se o Programa de Capacitação - DF Produtivo, que será ofertado aos trabalhadores dos setores selecionados, considerando que uma das principais demandas do setor produtivo está na necessidade de investir em formação.

Outra ação resultante do mapeamento será um catálogo com dados dos setores do Turismo Náutico, Malharias e Produtos de Cultivo de valor agregado, publicação que apresentará um conjunto de informações dos empreendimentos pesquisados. Há, ainda, a implantação de uma plataforma digital e de um aplicativo, iniciativas que irão evidenciar o vasto conjunto de empreendimentos identificados e possibilitará uma maior aproximação e integração entre produtor e consumidor, e ainda, o desenvolvimento de soluções que beneficiem a produtividade dos setores participantes.

A iniciativa recebe apoio do grupo de estudos e pesquisas da Universidade de Brasília, GPEC, composto por professores e estudantes de graduação e mestrado da área de Ciências Agrárias da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Brasília-UnB e o GEHORTI/UnB, grupo de estudos e pesquisas em Horticultura.

A primeira etapa de mapeamento teve início na última segunda-feira (07), com a realização da oficina de capacitação dos pesquisadores de campo.

Oficina de capacitação

A primeira atividade realizada do Economias Transformadoras: Arranjos Produtivos do Distrito Federal foi a realização da oficina de Metodologia de Campo, que aconteceu na última segunda-feira (07) e teve como finalidade a capacitação dos colaboradores que irão atuar na pesquisa e busca de informações sobre as empresas que atuam nos setores de turismo náutico, malharias e produtos de cultivo com valor agregados.

Durante o encontro, os participantes puderam compreender sobre Arranjos Produtivos Locais, sobre Regiões Administrativas do DF, e ainda, identificar e levantar informações para apoiar as ações de Governança Setorial e dos Diálogos Estratégicos, que serão as próximas etapas do Economias Transformadoras.

Logo após a oficina, foi definido que o primeiro setor a ser mapeado será o de malharias, por ser um setor ampliado com diversas empresas em todo o DF. Já na próxima semana será o início da atuação dos pesquisadores, que já estarão nas ruas, realizando visitas no comércio e levantando dados importantes do setor.


O Edital de Seleção de pessoal pode ser consultado clicando no botão

Capacitação

O Projeto Economias Transformadoras teve mais uma atividade de capacitação dos pesquisadores de campo. Dessa vez, nossos agentes foram até o Lago Paranoá para conhecer mais sobre o Turismo Náutico e receber orientações de como atuar no setor.
O encontro foi realizado na última segunda-feira (15), através de um passeio pelas águas do Lago e teve como objetivo ensinar e mostrar aos colaboradores como será a atuação para mapear o setor náutico e as empresas.

Durante o passeio, os participantes puderam entender um pouco mais como funcionam os transportes aquáticos no Lago, que possui a quarta maior frota do país e rende mais de 7 mil empregos diretos e 14 mil indiretos.

Além disso, os colaboradores puderam entender como as empresas que prestam esse serviço de passeio atuam e aprender um pouco mais sobre sobre Arranjos Produtivos Locais. No encontro, foi possível, também, identificar e levantar informações para apoiar as ações de Governança Setorial e dos Diálogos Estratégicos, que serão as próximas etapas do Economias Transformadoras.

Os setores do projeto já estão sendo mapeados, o início foi pelo ramo de malharia e seguido por Turismo Náutico que se encontra em fase de pesquisa documental, logo depois o de Produtos Agrícolas com valor agregado.

No momento, os pesquisadores estão atuando na pesquisa bibliográfica e já nos próximos meses os agentes irão atuar mapeando as empresas de turismo náutico, realizando visitas no comércio e levantando dados importantes do setor, que possui um grande potencial de desenvolvimento no DF.


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